Projeto de extensão sobre capacitismo integra ações de curricularização no Cesmac do Agreste

28/05/2025 às 14h55

Atividades realizadas no IFAL de Palmeira dos Índios e na Escola Estadual Aurino Maciel, em Arapiraca, envolveram alunos do 1º período de Direito e promovem conscientização sobre inclusão e acessibilidade.
Como parte das atividades de curricularização da extensão, estudantes do 1º período do curso de Direito (2025.1) da Faculdade Cesmac do Agreste realizaram, nos últimos dias, duas importantes ações educativas em instituições de ensino da região. A iniciativa integra o projeto de extensão intitulado “Educação para a Inclusão: enfrentando o capacitismo em escolas públicas do agreste alagoano”, sob a coordenação do professor mestre Manoel Bernardino, responsável pelo Núcleo de Acessibilidade (NAC) da instituição, com coorientação do professor Sidney Rego.
A primeira ação ocorreu no Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – Campus Palmeira dos Índios, e teve como tema: “O que é capacitismo e como podemos combater?”. A atividade contou com rodas de conversa, dinâmicas e produção de materiais informativos, tudo conduzido pelos próprios estudantes com foco em promover a reflexão sobre práticas e discursos discriminatórios contra pessoas com deficiência. A equipe do Cesmac foi calorosamente recebida pelo diretor-geral Roberto Fernandes, pelo diretor de ensino Rodolfo Rodrigues, pelos docentes e pelos discentes da instituição.
A segunda etapa foi realizada na Escola Estadual Aurino Maciel, em Arapiraca, com a mesma proposta de abordagem dialogada e participativa com os alunos da educação básica. A ação foi marcada por momentos de escuta e debate sobre os impactos do capacitismo no cotidiano escolar e social, promovendo uma cultura de empatia, respeito e inclusão.
Ambas as atividades reforçam o compromisso institucional do Cesmac com a curricularização da extensão, uma diretriz do Ministério da Educação que integra o ensino e a prática social na formação acadêmica. Ao levar os conhecimentos construídos em sala de aula para a realidade das comunidades locais, os estudantes ampliam sua visão crítica e seu compromisso ético com os direitos humanos e com a justiça social.
Para o professor Manoel Bernardino, coordenador do NAC, “essas ações representam mais do que o cumprimento de uma exigência curricular; elas são experiências transformadoras para os estudantes e para os espaços educativos onde atuamos. Discutir o capacitismo é essencial para construir uma sociedade mais justa, acessível e plural”.
A Faculdade Cesmac do Agreste reafirma, com essa iniciativa, seu papel como promotora de uma educação inclusiva, cidadã e comprometida com as realidades do território alagoano.
Fotos: Cesmac do Agreste