Docente e acadêmicos do Cesmac Agreste participam da Campanha de arrecadação de adsorventes do Tribunal de Justiça

Objetivo é fazer doações para mulheres vulneráveis assistidas pela Casa da Mulher Alagoana

10/03/2023 às 14h09

A iniciativa do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) para homenagear às funcionárias, teve como uma das ações a arrecadação de absorventes que serão destinados para mulheres em situação de vulnerabilidade social,  assistidas pela Casa da Mulher da Mulher Alagoana, localizada em Maceió. A programação contou com participação da docente do curso de Direito da Faculdade Cesmac do Agreste, Profa. Ivana Atanásio Andrade, juntamente com acadêmicos do segundo período da graduação.
Profa. Ivanna Atanásio, ladeada pelo Dr. Fernando Tourinho - Presidente do TJ, e sua esposa Cláudia Lisboa
A atividade teve a colaboração do desembargador Dr. Orlando Rocha, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas e também Coordenador do curso de Direito do Cesmac Agreste. Ação também reforça a importância do Dia Internacional da Mulher, deixando a data inda mais especial e estendendo a celebração para o mês de março. A arrecadação acontece até hoje (10), e será destinada para mulheres vulneráveis.  A atividade se une ao movimento nacional de combater a pobreza menstrual.
Mais sobre o tema
Jornal, pedaços de pano ou folhas de árvores usados de forma improvisada no lugar de um absorvente para conter a menstruação. Se para a maior parte da população que menstrua os cuidados são apenas mais um hábito de higiene, para uma pequena, mas significativa, parcela desse público a realidade são condições precárias de higiene, como falta de acesso a itens básicos, falta de informação e de apoio nesse período.
A pobreza menstrual, como a situação ficou conhecida, chegou ao Senado por iniciativa popular. Vindas de mulheres. Duas sugestões legislativas tramitam na Casa depois de conseguirem na internet os 20 mil apoios necessários para serem analisadas pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH). Ambas propõem a distribuição gratuita de absorventes para quem não tem condição de comprá-los. As propostas coincidem com a Recomendação 21, de 2020, aprovada em dezembro pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), órgão ligado ao governo federal. O ato recomenda ao presidente da República e ao Congresso Nacional a criação de uma política nacional de superação da pobreza menstrual.
Com a medida, o conselho quer assegurar a mulheres, meninas, homens trans e demais pessoas com útero o acesso a itens como absorventes femininos, tampões íntimos e coletores menstruais. O documento sugere ainda que sejam priorizados produtos com menor impacto ambiental. Desde 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera o acesso à higiene menstrual um direito que precisa ser tratado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos.
Fonte: Agência Senado