No mês de celebração e reconhecimento dos povos indígenas, o Cesmac Agreste, através do Núcleo Acadêmico Afro, Indígena e Direitos Humanos (NAFRIDH), abraçou uma iniciativa enriquecedora: uma visita à Aldeia Karapotó Terra Nova, em São Sebastião.
No dia 13 de abril, professores e alunos uniram-se em uma jornada de aprendizagem e intercâmbio cultural, fortalecendo laços e promovendo o entendimento mútuo entre diferentes saberes e comunidades.
Ao entrar na Aldeia Karapotó, o cenário encontrado pela comitiva Cesmac foi de beleza, sabedoria, acolhimento e conhecimento. Todas foram recebidos por membros da aldeia que permitiram estreitamento de laços e maior conhecimento de sua cultura, tradição e riqueza.
A professora Juliana Dionisio acompanhou os alunos na excursão. Para ela, o encontro na aldeia proporcionou um espaço para diálogo sobre vivências pessoais e compreensão da realidade enfrentada pelos povos indígenas.
“Estava tudo muito lindo, com um simbolismo forte pela importância preservação da cultura indígena. O momento foi de aprendizagem e enriquecimento sobre a diversidade das tradições
e da história do nosso Brasil”, comentou.
Fabiano Lúcio, responsável pela matéria de Direito Indígena e comunidades tradicionais, aproveitou a atividade em campo para fortalecer o aprendizado dos estudantes ali presentes. Também esteve presente o Jorge Vieira, professor responsável pela articulação e defesa dos direitos dos Karapotós, que retornou a Aldeia para contar aos jovens indígenas e estudantes
como foi o processo de lutas para reconhecimento da comunidade.
Os dois destacaram a experiência como um compromisso do Cesmac com o ensino, a pesquisa, a extensão, mas, principalmente, com a formação ética e cidadã de seus alunos e o sólido comprometimento socioambiental da instituição com a preservação e promoção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.