A Educação transforma vidas. Ela atua diretamente na mudança de comportamento, na forma de agir e pensar, e nos leva a outros patamares, nos dá novas perspectivas.

Na tarde desta terça-feira (18), a Faculdade Cesmac do Agreste participou da inauguração da Biblioteca Professor Anphilophio Jayme de Altavila Melo, instalada no Presídio do Agreste, localizado na cidade de Girau do Ponciano, interior alagoano.

A solenidade contou com a presença da diretora da Faculdade Cesmac do Agreste, a professora doutora Priscila Vieira do Nascimento, do coordenador Geral do Curso de Direito e desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL), Orlando Rocha Filho, do coordenador-adjunto do Curso de Direito, o professor Augusto Jatobá, diretores de núcleos e alunos da Instituição de Ensino Superior.

Um dos grandes nomes do Estado de Alagoas, Jayme de Altavila construiu o seu legado profissional nas áreas do Direito, da Educação e da Comunicação, atingindo o ápice da sua carreira ao ser eleito prefeito de Maceió, capital alagoana.

Em todo o Estado, são diversas as homenagens feita a esse ícone multifacetado, inclusive tem seu nome a fundação mantenedora da Faculdade Cesmac do Agreste, a Fundação Educacional Jayme de Altavila (FEJAL).

E para receber mais esta homenagem, o seu bisneto, o advogado Victor Lages, o representou durante a solenidade desta terça-feira (18).

Para o desembargador Orlando Rocha Filho, denominar a Biblioteca do Presídio do Agreste como Jayme de Altavila mostra o comprometimento do órgãos estaduais e demais instituições com a “segunda chance” dada para aqueles que querem reconstruir as suas vidas, dando a elas novos significados.

“Um homem simples, afável, amável e que sempre esteve pronto a oferecer os melhores conselhos. Denominar Anphilophio Jayme de Altavila Melo à Biblioteca do Presídio do Agreste, nesse programa belíssimo de ressocialização e inclusão social, nessa construção de forças, de ideias, de conceitos e objetivos é mais uma honraria por quem tanto fez por Alagoas. Gostaria de destacar, também, a dedicação desse grupo de professores, que com a presença estendem a mão da universidade ao sistema prisional. Isso aqui é uma semente que trará e dará escuta na perspectiva humanizada. É preciso tratamento diferenciado, nós não podemos mais conceder presídios como universidades do crime. Estamos aqui hoje com o propósito de recuperar, de reeducar as pessoas, para que eles possam retornar ao nosso convívio de dar a eles a oportunidade de reconstruir as suas vidas”, destacou o desembargador Orlando Rocha Filho.

Fotos: Fernando Lopes